Matemática e Empreendedorismo no projeto ‘Minha Empresa’

O Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), responsabilidade social da Construtora Celi, realizou de 18 a 26 de agosto o Projeto ‘Minha Empresa’. A iniciativa faz parte do planejamento pedagógico do módulo de matemática onde os adolescentes e jovens tinham que pensar um produto, produzir e comercializa-lo dentro do ILBJ.A ideia do ‘ Minha Empresa é trabalhar os conceitos da matemática financeira, como porcentagem, cálculos de preço de custo, lucro e prejuízo, descontos, juros, além do potencial empreendedor analisando a realidade do mercado onde o produto foi inserido. “Acredito que a atividade aplicada foi bem produtiva, pois os alunos se interessaram muito mais pelos assuntos de matemática financeira, trabalhando com a realidade deles, principalmente fazendo que eles se conscientizem que os referidos conteúdos estão presentes no nosso dia-a-dia”, afirmou o educador Eduardo Melo.   Para a educadora, Halina França, a atividade oportunizou a aplicação dos principais conceitos da matemática financeira vistos em sala. “Nesses dias de atividade, foi possível perceber o empenho dos jovens na criação e divulgação dos seus produtos. O que mais chama atenção é a interação e o compromisso que eles tiveram com a proposta e a satisfação em obter resultados positivos com a comercialização dos seus produtos”, disse.    Despertar o espírito empreendedor nos alunos; estimulá-los a abrir o próprio negócio; incentivá-los o trabalho em equipe com criatividade e inovação, trazendo serviços diferenciados para a sociedade também foi trabalhado no projeto. A metodologia usada foi de criarem o produto a ser comercializado, de preferência algo inovador, o nome da empresa, um slogan, um jingle (marketing) para serem divulgados nas outras turmas, para posteriormente serem vendidos. Após as vendas, eles contabilizaram as suas despesas/gastos e os cálculos de divisão de lucro.Emmilly Estephanie tem 15 anos e nunca tinha parado para pensar em como um produto chega às prateleiras nem como ele recebe um preço. “O projeto foi um dos melhores até agora. Aprendemos a administrar o dinheiro dividindo em custo de matéria prima, custo de produção do produto e só então colocar um preço que pudesse gerar lucro. Além de ter o apoio de uma equipe responsável pelas estratégias de venda. Foi muito divertido, ficamos cantando o jingle e até promoção fizemos. Mas o melhor foi conseguir ter um lucro com a venda de um produto produzido por nós”, declarou a adolescente.