Por que não aprender encenando?
O teatro é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. E quando a proposta do teatro é a remontagem dos contos de fadas com um toque de risos e gargalhadas? Foi assim que os adolescentes e jovens do módulo de português do Instituto Luciano Barreto Júnior, responsabilidade social da Construtora Celi, trabalharam com os textos infantis dos contos de fadas.
Estratégias pedagógicas como essa reforçam o projeto institucional que tem como princípios pedagógicos os quatro pilares para educação do século XXI: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conviver. Trazendo à tona valores como ética, fraternidade, liberdade, diversidade, solidariedade, autonomia e independência.
A atividade faz parte do planejamento pedagógico anual da disciplina de Língua Portuguesa que é pensado pelos educadores sociais da disciplina. “Para a realização dessa atividade, houve uma discussão sobre os contos de fada, sobre textos narrativos e sua importância. O objetivo da atividade é que os adolescentes e jovens não repetissem o que já era colocado pelos contos tradicionalmente e sim que jovens recriassem os contos de fada, trazendo-os para os dias de hoje uma versão modernizada”, explicou a educadora social de português, Gleide Silva.
“Deixamos com que utilizarem a criatividade e a liberdade para pensar como e quais contos de fadas seriam trabalhados, assim como quais personagens seriam inseridos. Para dar embasamento ao trabalho foi exibido o filme ‘A garota da capa vermelha’ e feito uma roda de discussão. Após essa etapa foi proposto a produção de uma peça teatral com a temática ‘Deu a louca nos contos de fada’. Produção, roteiro, figurino, ensaios, finalização e apresentação ficou tudo sob a responsabilidade deles em organizarem-se em prol da realização do trabalho”, apontou Gleide Silva.
Para a jovem, Misma Raquel, a experiência ficou marcada. “Eu achei muito legal aprender encenando uma peça porque a gente consegue fixar muito mais rápido o assunto. Hoje em dia só o livro não chama a atenção dos jovens tem que ter algo mais interativo, mais envolvimento por parte dos professores e dos alunos. São estratégias assim que devem ser utilizadas. Filmes, peças, trabalhos em grupo necessita de uma pesquisa e que o aluno saiba do assunto para poder transformar em falas ou apresentações e com isso a gente aprende sem se dar conta”, afirmou a educanda.