Encontro de Educadores Sociais movimenta o ILBJ

A identidade do educador social como elo importante para o saber fazer pedagógico. Este foi o tema do 1º Encontro dos Educadores Sociais do Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ) que aconteceu na tarde de ontem, 05. O momento se dividiu em dinâmicas e rodas de conversa entre os profissionais de psicologia, assistência social e os atores sociais atuantes do Instituto.

O objetivo é estimular o corpo docente a conhecer melhor suas habilidades para identificá-las com inovações no ano letivo de 2012, traçando caminhos para serem compartilhados. “Perceber a identidade do educador supera o planejamento”, confessa a assistente social do ILBJ, Maria Clemilde Silva.

De acordo com o psicólogo Roberto Gois, a atividade identifica mobilização, liderança, comunicação, forma de trabalho em equipe e como é trabalhada a criatividade de cada indivíduo inserido no contexto coletivo. “Representa a postura que temos diante também das limitações enfrentadas no dia a dia e dificuldades a nós apresentadas dentro do processo de tomada de decisão”, coloca.

Para o educador social Fábio Maurício, o encontro foi proveitoso para constatar as formas de abordagem e entender a necessidade de renovação do método educativo. “Para mim, o ponto chave do educador é ser criativo e essa dinâmica desenvolveu esse nosso lado. Todos os dias, precisamos nos renovar para não cair na mesmice e dar aulas no padrão que os alunos têm em colégio. No ILBJ o trabalho é especial. Por isso que precisamos ser interativos entre os demais que compõem a nossa equipe para compartilhar técnicas, aprendizado e ideias”, conta Fábio.

A assistente social do ILBJ explica que o momento faz com que a equipe repense a metodologia como uma ferramenta de mudança social: “Com as dinâmicas que preparamos para este primeiro momento do ano, percebemos como um precisa do outro e isso gera confiança. Os problemas existem, mas para solucioná-los, é necessário identificar o seu momento tendo interferência no coletivo. Isso que dá resultado”, relata Maria Clemilde Silva.