ILBJ homenageia as mulheres Sergipanas

O Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), responsabilidade social da Construtora Celi, realizou durante dez dias o projeto Sergipanidade. Na edição 2017 teve como tema ‘Mulheres sergipanas: da comunidade ao empoderamento social’. O objetivo da atividade é trabalhar a importância da prática do empoderamento feminino. Vale lembrar que para alcançar a igualdades de direitos a luta não deve ser apenas das mulheres, os homens também precisam se certificar de que haja uma ampla equidade entre o posicionamento e participação de ambos os gêneros na sociedade e suas demais camadas. Empoderamento Feminino É o ato de conceder o poder de participação social às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre a luta pelos seus direitos, como a total igualdade entre os gêneros. “Há seis anos estou à frente do ILBJ e há quatro anos temos conhecimento através de estatística de que nosso público majoritário é o feminino. Em 2014 tínhamos no instituto 67,4%, em 2015 59.8% em 2016 tínhamos em torno de 65.9%, este ano de 2017 há no ILBJ 58,1% como pode ser observado. Atrelado a este quantitativo também vem agregado os problemas relacionados às questões culturais que envolve a vida das mulheres de modo geral”, ressaltou a gerente e coordenadora pedagógica do ILBJ, Valéria Freire.“Trabalhamos temas como desigualdade de oportunidade no mercado de trabalho, salário entre os gêneros, violência doméstica, escolaridade, apresentamos exemplos de mulheres que mudaram a história da humanidade como representação feminina, discutimos os movimentos feministas. Este subprojeto faz homenagem a mulher comum da comunidade, que muitas vezes sem qualquer escolarização, uma mulher simples que se empodera a partir da necessidade de ver seus problemas, suas dificuldades e os dos outros solucionados. Esta mulher, consegue se destacar e ser agente de transformação de sua comunidade e muitas vezes ir além dela. Essa promoção da autonomia, participação e emancipação está próximo de qualquer uma de nossas meninas, advindas da periferia e de famílias vulneráveis. Nós enquanto instituição de ensino devemos estimular tanto o empoderamento natural quanto o adquirido através da educação”, ponderou Valéria Freire.
Desenvolvimento do ProjetoSergipanidade é dividido em três etapas. A primeira consistiu em um ciclo de palestra, onde profissionais que tenham sua formação ligada ao tema do projeto conversaram com os adolescentes e jovens sobre o tema. O ILBJ recebeu para o bate-papo a historiadora Bárbara Anne, a publicitária Marina Ribeiro, a psicóloga Lucimara Silva e a assistente social Izamar Soares. A segunda etapa foi a realização das atividades, sendo elas de homenagem à mulher empoderadas de Sergipe. Vídeo, entrevistas, cordel, apresentações teatrais e outras formas de homenageada, utilizando-se da criatividade e das competências midiáticas da turma. No terceiro momento é a culminância do projeto onde as produções foram apresentadas no auditório do ILBJ com a presença de algumas homenageadas. 
Homenageadas• Maria Judite Melo de Andrade  – Artesã do município de Estância que com 82 anos ainda produz;
• Ivanilde de Souza  – professora do ensino básico do município de Santa Rosa de Lima que foi assassinada em praça pública pelo ex companheiro;
• Denilde Conceição e Denilza Santos – voluntárias do Centro de Apoio e Defesa Animal Amélia (ONG CADAA);
• Vauleide Gomes – Líder comunitária do bairro Ponto Novo que trabalha com entretenimento infantil com as crianças da comunidade;