Violência doméstica e familiar contra a mulher é discutida no ILBJ

Os índices de violência doméstica e familiar contra a mulher em Sergipe têm números expressivos, se comparado a outros estados. A luta para a redução desses casos de violência vem sendo trabalhada em várias esferas da sociedade. O Instituto Luciano Barreto Júnior (ILBJ), como instituição de formação voltada para o exercício pleno da cidadania, trouxe, para trabalhar o tema, a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, através da Juíza/Coordenadora Drª Adelaide Moura, juntamente com a Psicóloga, Sabrina Duarte, e da Assistente Social, Heloísa Joana.
Definições de tipos de violência, formas possíveis de denunciar o agressor, além da importância da Lei Maria da Penha foram alguns assuntos tratados durante as palestras que aconteceram em dois turnos, manhã e tarde. O ILBJ trouxe a primeira oportunidade de trabalhar o tema com adolescentes e jovens que serão os futuros adultos e semeadores da informação.
Segundo a Juíza/Coordenadora, Drª Adelaide Moura, a educação é a melhor forma de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. “Trabalhar esse tema com jovens é a possibilidade de transformá-los em propagadores dentro do seu seio familiar, bem como mostrar que existe outro cenário que ele pode construir ao serem constituidores de futuros lares”, disse Drª Adelaide Moura. 
Para a gerente do ILBJ, Valéria Freire, a aproximação com aparelhos legais do Estado somente reforça a preocupação do Instituto Luciano Barreto Júnior com questões das quais estamos todos susceptíveis. “Nossos adolescentes e jovens vêm de famílias vulnerabilizadas socialmente, a grande maioria são advindos de bairros carentes onde as estatísticas de violência doméstica e contra a mulher é muito grande. Muitos desses jovens sequer sabem que sofrem violência doméstica já que esta se manifesta em vários níveis e de diversas formas”, afirmou Valéria. 
Assim, a preocupação do Instituto Luciano Barreto Júnior é esclarecer através de informações concretas e poder orientá-los de modo que possam vir a identificar a violência doméstica e contra a mulher que se instala nos lares de modo silencioso. A Coordenadoria da Mulher em parceria com ILBJ estará desenvolvendo durante todo o ano de 2013 um trabalho de informação sobre as leis que asseguram a segurança e de prevenção contra a violência.
Em caso de violência contra a mulher
Na capital, a vítima ou o denunciante deve ligar para o número 180 ou se dirigir à DEAM (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher), localizada na R. Itabaiana, nº 258, bairro Centro, telefone: 3205-9400. No interior, deve procurar Delegacia da cidade se não houver Delegacia Especializada.